domingo, 30 de março de 2008

Jornalismo em Crise

Este é um artigo que aborda os diversos aspectos da crise existencial no exercício da atividade jornalística.

O Jornalismo contemporâneo está em crise assim como qualquer outra atividade ligada ao compromisso social. No passado não se falava em crise do jornalismo.Os cursos de graduação não existiam e a profissão já ganhava espaço antes mesmo do próprio ensino se consolidar. Quando tenho a oportunidade de estar em contato com grandes jornalistas que fizeram a história do jornalismo, tanto local quanto nacional, percebo que eles têm a mesma forma de se expressar em relação ao exercício dessa profissão no passado e na contemporaneidade. Aquele velho dizer: “não se fazem matéria ou reportagem como antigamente”.

Mas a solução encontrada pelos grandes estudiosos da comunicação é pelo menos desvendar as lacunas que irão amenizar a crise existencial. Uma delas está nos livros de Jornalismo que tratam do descaso daqueles que exercem a profissão, em relação ao simples fato de reproduzirem conteúdos formatados ao que aprenderam nas universidades. Como exemplo podemos destacar a vulgarização dos acontecimentos que são barateados com reportagens urgentes feitas às pressas para estarem prontas na hora do fechamento de uma edição do jornal. Outra crise existente no Jornalismo é aquela que tem a ver com a própria narrativa dos fatos. A crise de conteúdo se tornou a mais debatida, porém a que menos preocupa os que reproduzem os acontecimentos diários. O Jornalismo tem muito que aprender com a literatura e vice-versa. Se a atividade atual se expressasse tal como a capacidade da narrativa da literatura, teríamos grandes reportagens e matérias produzidas. A literatura pode aprender com o Jornalismo também, através da rapidez e da busca pela objetividade.

O grande desafio atual das faculdades de comunicação em todo o país é oferecer ao aluno uma oportunidade de produzir conteúdos que ampliem as técnicas narrativas e exercitem o estudo e a prática da literatura. Esta situação não ocorre em todas as faculdades, por outro lado dificulta ainda mais a mudança da cultura universitária em matéria de Jornalismo e comunicação. Além disso, a crise do Jornalismo se passa numa mudança da própria forma de se exercer a atividade. As empresas estão cada vez mais necessitando de profissionais que dominem as técnicas da era digital. As faculdades ainda não conseguiram adaptar suas estruturas a essa nova realidade e ainda estão empenhadas na formação de um profissional generalista. Os editores já mudaram o discurso, que glorificava o repórter polivalente, e agora sonham com profissionais especializados capazes de contextualizar rapidamente novas notícias.

Esse é o panorama do Jornalismo atual. Uma profissão que passa por modificações o tempo todo e se legitima cada vez mais. Não são opções fáceis tanto para as universidades quanto para os profissionais. O antigo descaso das empresas em relação às faculdades e vice-versa tende a acabar, visto que atualmente deva existir a necessidade de uma troca de idéias do papel que cada um exerce, caso contrário tanto um lado quanto o outro só tem a perder.

domingo, 16 de março de 2008

Realidade

Parece mentira, mas a terça-feira 11 de Março foi um dia completamente diferente para mim. Por volta das 07 horas da manhã, fui supreendido por um bandido que já havia entrado em minha residência duas vezes na semana anterior. Além de se beneficiar com objetos pessoais de cada membro da minha famíla, voltaria para apanhar um violino feito a mão que havia deixado em um latão na residência do vizinho. Entretanto, o furto que parecia ter sucesso por duas vezes se tornou uma derrota para aquele delinquente. Enquanto o adolescente se preparava mais uma vez para dar o bote, quem o escreve observava pelas frestas das janelas cada passo do cidadão. Logo, fiz uma ligação para um membro da família que é polícial e avisei que o sujeito estava em frente a minha casa se preparando para roubar mais uma vez. Atendendo ao pedido, o policial se direciou para residência a fim de dar o flagrante. Conseguiu! E foi assim que descobriu todo o esquema que o estudante montava para furtar. Além disso, o policial exigiu a maioria das coisas que o acusado havia roubado. O resto da história você pode ler no jornal O Diario na edição da última quinta-feira. É só ir no menu "Polícia" e depois clicar no último link do lado direito: "Adolescente suspeito de invadir residência".
Confira a Matéria

Mas a história não termina por aí. Enquanto me dirigia para delegacia a fim de registrar o furto, passava próximo à residência do então prefeito afastado de Campos Alexandre Mocaiber. O trânsito estava complicado na Rua Voluntários da Pátria. O meu celular toca e um amigo fala comigo: "A Casa Caiu". Naquele momento entendi o por que daquela confusão do trânsito na rua da residência do prefeito. Passei mais de 5 horas na 134º DP dando depoimento. Foi ali que acompanhei toda operação da PF por meio dos mandados de busca e apreensão. Quando chegou a noite, infelizmente tivemos que acompanhar mais uma vez Campos como destaque na imprensa Nacional. Abaixo você confere a matéria exibida no Jornal Nacional.

Assista ao Vídeo


Gente, nunca tive uma terça-feira como essa na minha vida. Um dia conturbado para mim duas vezes. Uma questão coloco nesse post de hoje. Todos os cidadãos campistas tiveram um mesmo sentimento no dia 11 de Março de 2008; Medo, Insegurança. Esse é o painel da sociedade de Campos. São as incertezas que estão como uma nuvem cobrindo essa cidade. E assim encerro o meu comentário de hoje com duas perguntas. Dá pra confiar em alguém? Quanto você vale?

Sucesso no seu comentário!




domingo, 9 de março de 2008

Preferência Rosa

Essa semana preparei um material interessante como discussão no nosso dia-dia. São as preferências por cores, que na maioria das vezes podem estar ligadas à questão cultural. Uma pesquisa da Universidade Newcastel da Inglaterra aponta que a preferência por cores vai além dos aspectos culturais. O grande lance é que a ciência está tentando provar, por meio de experimentos, que a preferência do rosa, por exemplo, na maioria das mulheres e azul pelos dois sexos pode estar ligado a um fator biológico e não apenas cultural. Fomos às ruas para saber o que está em alta nas lojas que vendem cores e estampas diferenciadas. O que o consumidor está optando quando o assunto é cor? Além disso, nada melhor do que conversar com um especialista no campo da biologia a fim de dar uma visão do que a ciência tem a dizer sobre isso.



Após assistir a matéria, gostaria de saber de você qual é a sua cor preferida e qual o significado dela para você? Está aberto para sua opinião! Bom proveito!

domingo, 2 de março de 2008

Começamos com um VT produzido no Pontal de Atafona, onde analisamos a fúria da natureza como expressão do belo. O fenômeno do avanço do mar, que ocorre há 25 anos, na praia de Atafona, revela o real significado de que o homem é nada diante da natureza. Ao pesquisar sobre este fato, descobri a mineira Dona Lurdes, que veio para a Terra São Joanense desde 1964 e se "apaixonou" pelo cenário soberano que envolve aquele lugar. É através do Jornalismo Literário que conto essa história e a poesia se incumbe de fazer o desfecho deste fenômeno.

Bem-Vindo

Olá, galera!

Bem-vindos ao meu blog!
Aqui você tem um encontro marcado com os acontecimentos de Campos, da região e de todo o Brasil!
Neste espaço você pode dar a sua opinião, afinal existem várias maneiras de pensar!



Um abraço para todos e até breve!!!